segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Erosão do solo eleva ameaça do aquecimento global, afirma ONU

Publicado em 13/02/2012 15h55
Erosão do solo eleva ameaça do aquecimento global, afirma ONU

Avanço da agricultura reduziria capacidade de estoque de carbono no solo.
Relatório das Nações Unidas sobre o tema foi divulgado nesta segunda.

O aquecimento global ficará pior à medida que a agricultura acelerar a taxa de erosão do solo, reduzindo a quantidade de carbono que o solo é capaz de armazenar, informou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) nesta segunda-feira (13).
O solo contém quantidades enormes de carbono na forma de matéria orgânica, que fornece os nutrientes para o crescimento das plantas e melhora a fertilidade da terra e o movimento da água.
A faixa mais superficial do solo armazena sozinha cerca de 2,2 trilhões de toneladas de carbono -- três vezes mais que o nível atualmente contido na atmosfera, informou o Livro do Ano 2012 do Pnuma. "O carbono do solo é facilmente perdido, mas difícil de ser reposto", diz o relatório.
Erosão causada por atividades humanas podem liberar estoques de carbono na atmosfera. (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)
Uso da terra
Ainda segundo o documento, os estoques de carbono no solo são altamente vulneráveis às atividades humanas. Eles diminuem de forma significativa (e em geral rapidamente) em resposta às mudanças na cobertura do solo e no uso da terra, tais como desmatamento, desenvolvimento urbano e o aumento das culturas, e como resultado de práticas agrícolas e florestais insustentáveis.
Tais atividades podem decompor a matéria orgânica. Quando isso ocorre, parte do carbono é convertido em dióxido de carbono -- gás do efeito estufa que é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global - e ele é perdido do solo.
Cerca de 24% das terras do planeta já sofreram declínio na saúde e na produtividade ao longo dos últimos 25 anos em razão do uso insustentável do solo, disse o Pnuma.
Desde o século 19, aproximadamente 60% do carbono armazenado nos solos e na vegetação foi perdido como resultado das mudanças no uso da terra, tais como limpar a terra para a agricultura e para as cidades.
À medida que a demanda global por alimentos, água e energia aumente drasticamente, como se prevê, o solo ficará sob uma pressão cada vez maior.

Não é possível que continuemos achando que tomar uma providencia seja um bicho de sete cabeças.
Se juntarmos nossa tecnologia, a sabedoria de nosso avos, a educação e conscientização que todos precisamos colaborar. Tudo pode dar muito certo.

Como mencionou um aluno da facu, "Para que ele perceba que uma simples ação de varrer folhas secas de um pequeno jardim e joga-la no lixo, pode refletir na qualidade de vida. Por que não trabalharmos estes materiais e devolve lo a natureza de forma util?"

Só precisamos fazer diferente do que estamos fazendo.
Muita gente que sabe muito, pouca gente realmente pratica no seu dia a dia, o que sabe e o que fala.
Precisamos aprender a empreender ações diárias, não é só culpa dos políticos ou do agricultor que escolhe por uma cultura baseada no defensivo agrícola, cabe também, escolher comprar de quem tem consciência, sendo que assim se obtêm no mínimo alguns benefícios:
· incentivando o “bom agricultor”, ele vende mais e pode produzir com custo menor, sem prejudicar o meio ambiente;
· consumindo alimentos saudáveis;
· alimentos sem agrotóxicos podem ser consumidos em sua totalidade, reduzindo resíduos, como por exemplo cascas, que alias, pesquisas dizem que é onde mais se concentram as vitaminas;
Ou seja, o pequeno ato de comprar com consciência é a base de uma economia verde.